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Banco fecha as portas após colapso e agita o mercado

Banco fecha as portas depois de falência de corretora e de ser alvo de investigações da Justiça. Entenda o que está acontecendo!

O escândalo e a falência da corretora de criptomoedas FTX ainda estão fazendo vítimas. Já que, um banco fecha as portas depois de não conseguir se recuperar do baque financeiro causado pelo inverno cripto desde o ano passado.

O Silvergate Bank era uma das principais instituições financeiras sediadas nos Estados Unidos que levavam dólares para o mercado de ativos digitais. Além disso, tinha como um de seus maiores clientes a corretora Sam Bankman-Fried, a FTX.

Em 2022, a corretora declarou falência em meio a um escândalo de má administração, levando o mercado de criptomoedas a uma forte crise. Diante desse cenário, o Silvergate foi um dos mais atingidos.

Banco fecha as portas depois de investigação

Desde o ano passado, o Silvergate vem passando por dificuldades para além da queda no valor das criptomoedas. Recentemente, o Departamento de Justiça Americano começou a investigar o banco em relação às negociações feitas entre a instituição, a FTX e uma terceira empresa.

Entretanto, os investigadores não encontraram nenhuma irregularidade nos processos de negociação entre as três empresas. Em 1º de março, a instituição financeira já havia enviado um comunicado aos seus investidores, ventilando a possibilidade do banco fechar as portas.

No documento, os motivos apresentados para a iniciativa da liquidação voluntária da empresa envolviam a falência da FTX, a crise das criptomoedas e a nova regulamentação do setor por órgãos econômicos e financeiros americanos.

Depois desse anúncio, o valor das ações da empresa caiu 58% na semana passada. Com o comunicado de ontem, o valor das ações desceu mais 42%.

Empresa financeira acredita que Silvergate é apenas o primeiro

Para a Morgan Stanley, o banco fechou as portas por conta de uma ação coordenada de órgãos reguladores dos Estados Unidos. De acordo com o documento, o objetivo era mostrar a outras instituições financeiras do país os riscos de se envolver com o mercado de criptomoedas.

Com isso, é esperado uma redução da entrada de dólares para o setor vindos de empresas sediadas nos Estados Unidos.