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Palácios, joias, selos raros e até cisnes: qual é a fortuna do rei Charles III e da família real britânica?

Patrimônio do novo rei, que será coroado neste sábado (6), é quase o dobro do atribuído à sua mãe, a rainha Elizabeth II.

O rei Charles III, que será coroado neste sábado (6), tem uma fortuna pessoal estimada em 600 milhões de libras, segundo levantamento do jornal britânico Sunday Times, um dos principais do país. No patrimônio do monarca – que inclui um conjunto complexo de propriedades – estão, entre outros bens e investimentos, palácios, joias, selos raros e até cisnes.

A fortuna de Charles é quase o dobro da atribuída à sua mãe, a rainha Elizabeth II, de 370 milhões de libras – de quem ele herdou uma gama gigantesca de bens. Na cotação desta quinta-feira (4), o patrimônio do novo rei atinge algo em torno de R$ 3,8 bilhões.

De acordo com o levantamento do Sunday Times, Charles III já vinha turbinando suas reservas pessoais ao poupar lucros recebidos via Ducado da Cornualha, um império comercial que gera rendimentos ao príncipe (entenda mais abaixo o que são os ducados).

A publicação do jornal britânico também destaca que os rendimentos de Charles foram impulsionados em meio a uma ambiciosa política de investimentos, que foi adotada pelo então príncipe de Gales após seu divórcio com a princesa Diana, no início dos anos 1990.

A coroação de rei Charles III, neste sábado, ocorre oito meses após a morte da rainha Elizabeth, aos 96 anos. Ela foi a monarca britânica mais longeva da história, com mais de 70 anos de reinado.

Em novembro do ano passado, a revista Forbes também havia divulgado estimativas sobre a fortuna do novo rei. Devido à diferença metodológica de cálculo e à complexidade dos ativos da família real britânica, o resultado foi um pouco diferente – mas igualmente expressivo.

Segundo a revista, o monarca herdou de sua mãe um total de US$ 500 milhões, incluindo castelos, joias, obras de arte, selos raros, entre outros. Passou também a supervisionar instituições que administram cerca de US$ 42 bilhões em ativos, incluindo alguns dos palácios reais mais famosos do mundo, como o de Buckingham.

O ativo mais valioso do rei Charles III, de acordo com a Forbes, é o Crown Estate, um amplo portfólio imobiliário com US$ 17,5 bilhões em ativos líquidos. Nele, está incluída a Regent Street, uma das maiores ruas comerciais de Londres.