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Bolsas da Europa sobem com teto da dívida e à espera de presidentes de BCs

Operadores esperam discurso de Christine Lagarde, que estará em São Paulo, e Jerome Powell.

As bolsas da Europa sobem na manhã desta sexta-feira, enquanto o foco continua sendo as negociações do teto da dívida dos Estados Unidos.

Além disso, mais tarde, operadores se concentram nos comentários do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e da líder do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

Índices das bolsas da Europa

Às 9h25 (de Brasília), o índice Stoxx 600 subia 0,80%, a 469,50 pontos.

Em Frankfurt, o DAX avançava 0,75%.

O parisiense CAC 40 tinha alta 0,77%.

Na bolsa de Londres, o FTSE 100 subia 0,44%.

“As ações chegam à sessão final da semana com um estado de espírito positivo, graças a sinais esperançosos sobre o teto da dívida em Washington”, informa o IG.

Ações em ‘estado de limbo’

Porém, o Barclays ressalta que o resiliente mercado de ações permanece em um “estado de limbo” em meio ao debate não resolvido de aterrissagem suave ou recessão.

“No curto prazo, o destino das ações parece depender em grande parte da resolução do impasse do teto da dívida nos EUA. Apesar da agitação diária das manchetes que mudam rapidamente, o fluxo de notícias recente tornou-se mais construtivo”, comenta o banco inglês.

Teto da dívida dos EUA

Na quinta, o presidente da Câmara dos EUA, o republicano Kevin McCarthy, disse que a Casa pode votar um acordo sobre o aumento do teto da dívida já na próxima semana.

Lagarde em São Paulo

Mais tarde, é a vez de Lagarde e Powell falarem.

Powell participa de debate com o ex-presidente do Fed, Ben Bernanke, sobre política monetária às 12h. Já a presidente do BCE, Christine Lagarde, participa de evento que reúne presidentes dos bancos centrais do mundo em São Paulo, promovido pelo Banco Central do Brasil. A participação dela, por vídeo pré-gravado, acontece ás 16h.

“Ouviremos o presidente do Fed, e ele provavelmente terá algum interesse em manter viva uma retórica agressiva, adicionando um pouco mais de pressão sobre os títulos e suporte ao dólar”, projeta o ING para o dia de hoje.

Inflação ainda preocupa

Já a CMC Markets pondera que as preocupações com a inflação permanecem no centro das atenções das autoridades do banco central, “com o Fed e o BCE relutantes em oferecer aos mercados sinalizações de que as taxas possam voltar a cair até o final do ano”.

Indicadores econômicos

Entre indicadores europeus, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha teve alta de 4,1% em abril, na comparação anual, desacelerando em relação ao aumento de 6,7% registrado em março e na menor alta desde abril de 2021.

Suporte vem também da melhoria da confiança do consumidor britânico.

Segundo a empresa de pesquisa Gfk, a confiança entre os consumidores do Reino Unido melhorou pelo quarto mês consecutivo em maio perante os sinais de alívio da inflação, apesar da contração do consumo causada pela subida das taxas de juro.

A confiança do consumidor ficou em -27 pontos em maio, face a -30 no mês anterior. A leitura é a mais elevada desde os -26 pontos registados em fevereiro de 2022.

Raphael Coraccini

REPÓRTER