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Governo lança “Novo PAC” nesta sexta-feira (11) com previsão de R$ 240 bi em investimento público

Se consideradas parcerias com iniciativa privada, montante investido na terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento pode chegar a R$ 1 trilhão em quatro anos

O governo federal lança nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro (RJ), mais uma versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com previsão de investimentos de R$ 240 bilhões.

De acordo com o governo federal, a nova edição mira em retomar as obras paradas e acelerar as que até hoje estão em execução são dois pilares do programa.

“Começa pelas obras inacabadas, serão prioridade”, afirmou o senador Otto Alencar. Depois, viriam os pedidos de governadores e, em seguida, as prioridades dos ministérios. A data de lançamento do Novo PAC, foi adiada algumas vezes, pois a ideia era esperar uma definição sobre o projeto do novo arcabouço fiscal. Porém, o projeto ainda aguarda aprovação na Câmara dos Deputados, após a primeira versão aprovada na casa ter sido modificada pelo Senado.

“Novo PAC”

O presidente Lula chegou a afirmar que o programa seria chamado de PAC 3, mas que gostaria de evitar esse nome.

“Está difícil de encontrar outro nome, acho que vai ser PAC 3 mesmo, porque é um nome que já está consolidado junto a uma parte da sociedade, junto a quem trabalha na área de investimento público de construção civil”, confirmou.

Assim como os programas anteriores, o Novo PAC tem foco em projetos de infraestrutura, como energia e logística, mas, desta vez, considera também inclusão digital, transição energética, ciência e tecnologia e educação e saúde.

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, deve ser o ‘comandante’ do programa. A previsão é começar o programa com uma obra em cada estado.

Além dos investimentos do próprio governo, o Novo PAC também deve ter a lista “engrossada” com concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs), além de iniciativas em associação com empreendedores privados, como a ferrovia que vai ligar o leste ao oeste da Bahia (Fiol), e obras na área de saneamento que estão sendo avaliadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

Considerando a participação da iniciativa privada, a expectativa é chegar a R$ 1 trilhão em investimentos nos próximos quatro anos, de acordo com o governo.

O programa foi tema, inclusive, de conversa entre Lula e o Sultan Ahmed Al Jaber. O presidente brasileiro disse que o plano terá um conjunto de projetos de infraestrutura, inclusive em energia renovável, que podem interessar para investimento dos Emirados Árabes Unidos.