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Otimismo com a bolsa brasileira é o maior em dois anos com início de ciclo de queda de juros, mostra levantamento

Pesquisa também revela que, apesar do bom humor, perspectiva sobre a Selic ainda não é consenso entre gestores

O sentimento dos gestores com a bolsa brasileira está no melhor patamar dos últimos dois anos, segundo estudo da casa de análise Empiricus, que avaliou a opinião de 42 gestores de fundos multimercado — que possuem carteiras diversificadas e investem em diferentes ativos, como ações e moedas.

O levantamento destacou que as posições aplicadas em juros nominais — que não descontam a inflação — e compradas em bolsa foram vistas como positivas, “em linha com o início do ciclo de queda de juros e as boas perspectivas para a indústria de renda variável”.

O sentimento em relação à bolsa brasileira atingiu um patamar de 0,81, mais otimista desde o início da pesquisa. Já o patamar de juros nominais foi de 0,76.

escala do estudo varia de -2, que significa posições tomadas (aposta na alta das taxas), e +2, indicando posições aplicadas (aposta na queda das taxas).

Alexandre Alvarenga, analista de fundos da Empiricus Research, explica que a avaliação dos gestores para a bolsa é de que o preço está muito abaixo do mercado, refletindo em posições compradas.

Para os juros, Alvarenga pontua que o patamar de posições aplicadas também está alto em relação à série histórica, o que é natural, considerando que a pesquisa começou em agosto de 2021, no início do ciclo de alta de juros.

Contudo, a perspectiva sobre a Selic ainda não é um consenso entre os gestores.

“Em início de ciclo, o mercado tende a subestimar muito o final do ciclo. Eles basicamente acreditam que o que está precificado na curva de juros hoje deve ser menor do que realmente pode ser”, explica.

Atualmente, as projeções do mercado avaliam que a taxa de juros no fim do ciclo de cortes do banco central seja de 9%.

Mas Alvarenga menciona que já se fala em juro neutro de 4,5%.

“Com uma inflação na meta de 3%, isso dá um juro nominal neutro de 7,5%”, pontua.

Fonte:Iasmin Paivada CNN BRASIL